Hong Kong: como era o restaurante flutuante que afundou no mar da China


O restaurante flutuante Jumbo, famoso ponto turístico de Hong Kong, afundou no mar da China Meridional no último domingo (19). O estabelecimento, que imitava um palácio imperial chinês, enfrentou condições adversas ao ar pelas Ilhas Xisha. Segundo comunicado da Aberdeen Restaurant Enterprises, não houve nenhum ferido.
O Jumbo estava fechado desde 2020, em decorrência das medidas restritivas ocasionadas pela pandemia de Covid-19. Sua controladora não conseguiu encontrar um novo proprietário e, sem fundos para manter o restaurante, optou por encerrar suas operações.
Os habitantes de Hong Kong puderam despedir-se do restaurante na terça-feira (14), quando foi rebocado do Porto de Aberdeen, seu lar por 46 anos.
O estabelecimento já recebeu diversos clientes célebres, como a rainha Elizabeth II do Reino Unido, o ator Tom Cruise e o ex-presidente americano Jimmy Carter. Também apareceu em diversos filmes, incluindo um do Jackie Chan e outro da franquia Godzilla.

Como era o restaurante?
O Jumbo era uma estrutura flutuante gigantesca com diversas opções de culinária, a começar pelo Dragon Court, um restaurante requintado localizado no primeiro andar. Seu design interior consistia em um misto de elementos da dinastia Ming e visuais da China contemporânea.
O local ainda contava com uma escola de culinária e três jardins, incluindo um que costumava sediar casamentos e coquetéis. Também possuía um restaurante fast food e uma área voltada à exibição de peças de bronze.
No topo, o Roof Deck oferecia um banquete ao ar livre com vista para a metrópole cantonesa. Por último, o Sampan Dining proporcionava aos clientes uma experiência única: um jantar de frutos do mar a bordo de uma sampana, tradicional embarcação chinesa de pequeno porte cujo centro possui uma cobertura de bambu que funciona como abrigo.
Por Gabriel Caldini, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira.
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