Empresa britânica quer levar humanos para morarem no fundo do mar
Projeto quer garantir a presença de pessoas no oceano até 2027, além de viabilizar espaço para pesquisas subaquáticas


Em um mundo com empresas levando pessoas tanto ao espaço, quanto para morar sobre as águas, fica difícil se sobressair no quesito inovação. Por isso, a britânica DEEP resolveu apostar em um ambiente ainda não explorado pelos multimilionários: o fundo do mar. A ideia da marca é, simplesmente, levar pessoas para morarem nas profundezas do oceano.
Arquiteto cingalês cria projeto de restaurante à beira-mar com formato de tartaruga gigante
Visita de mergulhador a restos de baleia vence concurso de fotos subaquáticas do mundo; veja imagens
Inscreva-se no Canal Náutica no Youtube
A empresa de tecnologia oceânica e exploração DEEP quer, até 2027, garantir a presença humana no fundo do mar. Para isso, a marca britânica criou o projeto Sentinel, que nada mais é que um habitat submersível equipado com quartos, banheiros, espaços de trabalho, áreas sociais, de jantar e até salas para pesquisa.


O projeto prevê que o Sentinel seja construído em uma pedreira de calcário cheia de água a oeste da Inglaterra, que soma 600 m de comprimento, 100 m de largura, 80 m de profundidade e 20 m de visibilidade. “É lá que teremos o primeiro Sentinel implantado. Esperamos ter o primeiro teste em águas profundas até o final de 2026”, mencionou Sean Wolpert, presidente da DEEP, em entrevista à Forbes.


Ainda em entrevista ao veículo, Wolpert afirmou que a empresa quer “trazer a humanidade de volta para o oceano.” “É sobre aumentar a conscientização e destacar a importância do oceano, que é o coração e os pulmões de nosso planeta, responsável pelo oxigênio em pelo menos a cada dois suspiros que você dá”, comentou Wolpert.
Um dos focos do projeto é também criar observatórios versáteis para que cientistas possam pesquisar em baixas profundidades por até 28 dias seguidos, com o único às plataformas continentais do mundo e a um ponto mais profundo no oceano.
A exploração e mapeamento do oceano ainda estão no começo, e as potenciais aplicações para a saúde que ele contém são significativas– afirmou Wolpert à Forbes
O presidente da DEEP completou ainda que a empresa pode posicionar o Sentinel “a uma profundidade de até 200 metros.” Assim, a capacidade de explorar as profundezas desconhecidas do oceano oferecerá aos cientistas a chance de o observar mais de perto.




Para que o Sentinel vire realidade até 2027, o cronograma inclui obter aprovações ainda em 2024 e, a partir daí, “começar a derreter metal até o final deste ano”, conforme afirmou Wolpert à Forbes. O projeto, segundo o próprio Wolpert, será destinado a pessoas com “um patrimônio líquido altíssimo.”
Náutica Responde
Faça uma pergunta para a Náutica
Relacionadas
Estudo aponta que a atividade começou há mais de 20 mil anos e não envolvia a caça desses animais
Inaugurada em 1938, a Overseas Highway nasceu de um sonho ousado e virou uma das estradas mais icônicas do mundo
Navio Pallas naufragou há 131 anos no rio Itajaí-Açu e impacta o fluxo de embarcações no Porto de Itajaí
Documentário retrata a impressionante jornada a bordo de um catamarã de madeira com mastro feito de poste
Evento acontece entre 3 e 6 de julho, na cidade onde está a sede estaleiro que movimenta o mercado há 35 anos