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Sonho de criança: homem constrói casa em forma de barco no Acre

Valdemar Negreiro, de 84 anos, fez desde a planta da residência até o lago que a cerca. Conheça

08/04/2025
Foto: Arquivo Pessoal

Desde os 10 anos, quando navegava pelas águas do rio Juruá — que nasce no Peru e banha os estados do Acre e Amazonas –, Valdemar Negreiro sonhava em morar em um barco. Agora, mais de 70 anos depois, esse desejo está mais do que realizado. Junto com a esposa, ele divide uma casa em forma de barco projetada por ele mesmo, que atrai olhares no município de Mâncio Lima, no interior do Acre.

Feita toda em madeira, a casa começou a ser construída em meados de 2019. Naquela época, o “Lago Verde”, onde está “ancorada” a casa, na verdade, nem existia — tampouco levava esse nome. O olho d’água ganhou a forma que tem hoje pelas mãos de Valdemar.

Foto: Arquivo Pessoal

“Era um chavascal. O pessoal fazia dali um lixão. Jogavam carro velho, pneu velho e até cabeça de gado”, explica Lucimar Gomes (67), esposa de Valdemar, que completa: “tiramos o lixo com um tripó. Pegávamos com um carrinho de mão para levar mais adiante. Ele conseguiu com a ajuda de Deus e de toda família”. O casal, aliás, tem 11 filhos, 23 netos e três bisnetos.

Enquanto estava construindo ouvia que era doido, depois que ficou pronta vieram atrás de comprar– revela o dono da casa-barco

O próprio Valdemar fez a planta da residência, que soma 25 metros de comprimento por 5 metros de largura. Ao todo, ele ressalta que são 10 janelas, um banheiro, dois quartos, cozinha e áreas de lazer tanto na proa, quanto na popa. A casa também já chegou a receber 40 pessoas em uma visita de alunos de uma faculdade, curiosos com a estrutura.

Foto: Arquivo Pessoal

Na proa, onde tudo começa, há uma pia com água que vem de um poço, pensado por Valdemar para funcionar sem a necessidade de bombas e motores. “Cavei dois metros de profundidade, coloquei um cano e aterrei, sem precisar de bomba, de motor.”

A água vem do poço, natural, sem precisar de equipamentos – ele destaca

Foto: Arquivo Pessoal

Da proa se tem o a sala, tipicamente brasileira: um sofá de frente para uma TV, com o aconchego de um lar familiar. Logo após, um grande corredor vai ligando os outros cômodos da “casa-barco”. Quartos, banheiro, cozinha… a longa arela, com janelas que a acompanham do começo ao fim, dá o a tudo, com detalhes da família que fazem da casa, um lar.

Foto: Arquivo Pessoal
Foto: Arquivo Pessoal

Lucimar Gomes conta que, para ela, a melhor parte da casa é o quarto, mas não esconde que é da cozinha que “saem as melhores coisas”. Entre elas estão os peixes que, em ocasiões especiais, são pescados na Lagoa Verde. “É um mercado para nós. Quando a gente quer comer um ‘peixinho’, pegamos uma garrafa, um anzol e fazemos uma pescaria”.

O lago tem várias espécies, como curimatã, traíra, tilápia, matrinxã e o pirarucu– conta Valdemar

Valdemar, a esquerda, e Lucimar, sua esposa, na ponta direita. Foto: Arquivo Pessoal

Firme e forte

Apesar da forma de barco, a casa de Valdemar não tem motor, tampouco navega pelo Lago Verde. Trata-se de uma estrutura fixa, pensada por ele mesmo para ser firme e estável.

Foto: Arquivo Pessoal

Até por isso, Valdemar conta que a parte mais difícil de toda a construção de seu sonho de infância “foi fazer a estrutura de baixo” da casa, onde ela fica “ancorada”, uma vez que “vários caminhões de barro” foram necessários para cercar a Lagoa Verde.

Foto: Arquivo Pessoal

Embora a estrutura não saia do lugar, Valdemar não se distanciou de suas origens. “Construí família sempre andando de barco, vendendo minhas mercadorias”, ele relembra. Assim, ao lado da casa, está atracada uma pequena embarcação para até seis pessoas, que ele usa para desbravar o rio Moa, na serra do Divisor, na fronteira Brasil–Peru.

No Moa eu levava merenda para as comunidades, as escolas, levava turista para ear. Eu parei de viajar, mas tenho esse barco para ear, subir a serra, pegar peixe– conta

Através de uma ponte — ou trapiche, como Valdemar prefere chamar –, é possível sair das dependências do Lago Verde e vice-versa, para ter o a outras partes do terreno, como à plantação de temperos, criação de patos e galinhas e a oficina em que Valdemar prepara, com as próprias mãos, novos móveis para a casa-barco.


Isso porque a ideia é aumentar as dimensões da estrutura, com toques especiais de Valdemar, que espera equipar os cômodos “tudo em modelo de barco”, como ele explica. Uma mesa com formato de embarcação, inclusive, já saiu de suas mãos.

Foto: Arquivo Pessoal
Foto: Arquivo Pessoal

A verdade é que, em seu grande sonho materializado, as reformas prometem seguir acontecendo enquanto sua imaginação puder pensar e realizar.

 

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