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Cientistas encontram lixo marinho no local mais profundo do mar Mediterrâneo

Resíduos de interferência humana alcançam até mesmo áreas quase iníveis, a 5 mil metros de profundidade

17/04/2025
Imagem ilustrativa. Foto: xlswellcom/ Envato

Pouco se sabe sobre as profundezas do oceano, mas o conhecimento, mesmo que escasso, já é muito preocupante. No Calypso Deep, por exemplo, região mais profunda do mar Mediterrâneo, foram encontrados 167 objetos no leito marinho, sendo 148 deles considerados lixo — majoritariamente plástico, vidro, metal e papel.

O acúmulo de lixo foi encontrado a uma profundidade de 5 mil metros, em grande parte, vindo de resíduos humanos. De acordo com a pesquisa, feita por pesquisadores da Universidade de Barcelona e publicada na Marine Pollution Bulletin, 88% do material identificado é plástico — sem contar as mais altas taxas de entulho já registradas no fundo do mar.

Imagem de satélite do mar Mediterrâneo. Foto: Wikimedia Commons/ Domínio Público/ NASA/ Reprodução

E, sim, a culpa é toda nossa: segundo o estudo, não foram encontradas interações entre o lixo e as raras formas de vida identificadas até agora no fundo do Mar Jônico — um braço do Mediterrâneo, ao sul do Adriático.

Encontramos indícios claros de descarte intencional de sacos de lixo por embarcações, como mostra o acúmulo de resíduos– Miguel Canals, diretor da Economia Azul Sustentável da universidade

Com ajuda do submersível tripulado Limiting Factor, foi possível registrar imagens em alta profundidade, incluindo de áreas remotas e quase que iníveis. Além da pesca e navegação, o lixo marinho que assola o Mediterrâneo vem principalmente da terra, por meio de rios e esgoto.

Cada vez mais sujo

Como se não bastasse a influencia humana nos lixos, há ainda outros elementos da natureza que “colaboram” com a poluição no fundo do Mediterrâneo. As correntes oceânicas, por exemplo, transportam os resíduos, que podem afundar devido à degradação e ao acúmulo de organismos.

Imagem ilustrativa. Foto: xlswellcom/ Envato

Há ainda as bacias de águas profundas, que atuam como depósitos de “tralha”, que prejudicam ecossistemas sensíveis. Não à toa, o lixo marinho está espalhado nas profundezas do Mediterrâneo de maneira relativamente uniforme, segundo a pesquisa.

 

Por lá, a concentração de lixo é de 26.715 itens por quilômetro quadrado. De acordo com os cientistas que participaram do estudo, esse é um dos valores mais altos já registrados em águas profundas.

Infelizmente, não seria exagero dizer que não há mais nenhum ponto limpo no Mediterrâneo– Miguel Canals

Estima-se que exista mais plásticos no fundo do oceano do que na superfície. Até porque, a maioria dos estudos se concentram nas regiões costeiras, com poucas pesquisa em águas ultra profundas. Porém, os dados disponíveis já mostram números preocupantes.

Pôr do sol no mar Mediterrâneo, Beirute, Líbano. Foto: Wikimedia Commons/ Creative Commons/ Reprodução

A pesquisa ainda ressalta que, com a falta de padronização nas metodologias de estudo, a comparação global da poluição em águas profundas é dificultada. Exemplo disso seria o fato de nenhum lixo ter sido relatado nas profundezas da Antártica, provavelmente por conta da falta de exploração — que é difícil e cara.

Problema bem maior

Além do mar Mediterrâneo, outras regiões mediterrâneas são afetadas pela poluição. Os resíduos encontrados no Estreito de Messina, entre a Itália e a Sicília, colocou a área como a de maior densidade de lixo marinho do planeta.

Imagem ilustrativa. Foto: Ancapital/ Envato

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 11 milhões de toneladas de plástico entram nos oceanos todos os anos — quantidade essa que pode triplicar até 2040. Por isso, o monitoramento e a avaliação devem incluir as áreas de águas profundas — e não só analisar, como limpar essas regiões.

Precisamos de políticas globais mais rígidas para reduzir a geração de lixo e limitar o descarte no ambiente marinho -Miguel Canals

Logo, seria necessário mudanças práticas de consumo, incentivo à economia circular e educação ambiental. Como concluiu Canals, a conservação das profundezas oceânicas é uma luta desconhecida “para grande parte da sociedade”, e essa visão “precisa mudar”.

 

“Nossas descobertas fornecem um forte argumento a favor da implementação urgente, em escala global, de ações políticas para reduzir o lixo oceânico, facilitando assim a conservação de habitats marinhos únicos, incluindo os mais profundos da Terra”, disse o estudo.

 

Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

 

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