Com pé de galinha, catamarã fez 42 nós: Hoffmann mostra por que é referência em hélices
Reimar e Bethina Hoffmann revelaram à NÁUTICA os segredos e o futuro dos hélices em entrevista a Marcio Dottori. Assista


Com a experiência de quase 100 anos de atividades, a Hélices Hoffman é uma das maiores fabricantes brasileiras de hélices náuticas. À frente da empresa há mais de 70 anos, Reimar Hoffmann esteve no Estúdio NÁUTICA, junto com Bethina Hoffmann, para contar detalhes da história da marca e revelar por que a empresa é referência no Brasil.
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A Hoffmann foi fundada em 1937 pelo alemão Emílio Hoffmann, pai de Reimar. Após o falecimento do patriarca, em 1954, Reimar assumiu a direção dos negócios — e segue na diretoria até hoje.
Eu sou um pesquisador, estou sempre pesquisando materiais, buscando o melhor– Reimar Hoffmann
Sua trajetória ganhou um reforço importante: Bethina Hoffmann, sua neta e engenheira naval, que trabalha ainda ao lado de Sávio Satler, técnólogo mecânico, conforme contaram na entrevista a Márcio Dottori, durante o Rio Boat Show 2025.
A tradição dos Hoffmann no segmento consolidou a empresa de Itajaí, em Santa Catarina, tanto no ramo nacional quanto internacional. Não à toa, hoje a Hélices Hoffmann é referência e trabalha com marcas de renome, como Schaefer, Ferretti Yachts, Azimut, Okean, Intermarine e Carbrasmar.


Tamanho sucesso se deve a fatores como estudos de engenharia e ênfase no processo de fabricação, com alto padrão de qualidade. Foi essa combinação, inclusive, que rendeu à Hoffmann um grande feito no segmento.
Reimar conta que recebeu um catamarã de 58 pés, com eixo pé de galinha, equipado com dois motores MAN de 1.360 hp cada, e conseguiu projetar um hélice que o fez atingir 42 nós durante os testes de mar. Vale ressaltar que, no Brasil, uma lancha com motor de popa ou centro-rabeta é considerada esportiva quando atinge 40 nós.
Até hoje ela funciona e dá essa velocidade. Isso já tem 10 anos– Reimar Hoffmann


Bethina Hoffmann destaca que cada fabricante tem um perfil. “A gente tem que ver a aplicação, para que o barco vai servir. Se ele quer velocidade, reduzir consumo, força. Não tem um hélice mágico. Temos que estudar e desenvolver esses perfis”, explica.
Confira mais detalhes da entrevista dos Hoffmann a Marcio Dottori no vídeo do Canal NÁUTICA.
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