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Como é participar de uma expedição científica na Ilha das Cobras? Veja os bastidores

Equipe do Butantan revela os desafios e descobertas de estudar na segunda ilha com mais cobras do mundo

Por: Nicole Leslie -
11/06/2025
Vista da Ilha da Queimada Grande, a Ilha das Cobras. Foto: Marília Ruberti / Butantan / Reprodução

Imagine navegar por quilômetros em mar aberto até um dos lugares mais inóspitos do planeta. A Ilha da Queimada Grande, em Itanhaém (SP), é palco de diversas expedições científicas por abrigar uma das maiores concentrações de serpentes do mundo. Não à toa, ganhou o apelido de Ilha das Cobras. Uma equipe do Instituto Butantan esteve recentemente no local e compartilhou detalhes da experiência. Confira!

A expedição aconteceu no último mês de maio. Na ocasião, os pesquisadores partiram da Marina Maitá a bordo da embarcação Comandante Paschoal, rumo a um dos cenários mais misteriosos do litoral brasileiro.

Equipe do Instituto Butantan se aproximando da Ilha das Cobras. Foto: Marília Ruberti / Butantan / Reprodução

Com uma impressionante densidade de serpentes, a Ilha das Cobras perde apenas para a Ilha de Shedao, na China, no ranking de cobras por metro quadrado. O que os cientistas não esperavam era lidar com dias de calor extremo, terreno acidentado e o risco constante de picadas — fatores que tornaram a rotina de trabalho bastante exaustiva.

 

Segundo a equipe do Butantan, estima-se que a ilha, com seus 430 mil m², abrigue cerca de 3 mil serpentes. Para se ter ideia, isso equivale a 55 cobras por cada área do tamanho de um campo de futebol.

Jararaca-ilhoa (Bothrops insularis) em copa de árvore na Ilha das Cobras. Foto: Marília Ruberti / Butantan / Reprodução

O objetivo da missão era estudar a jararaca-ilhoa (Bothrops insularis), uma espécie endêmica que só existe ali, e que os cientistas queriam observar durante a transição de estação — período em que suas presas favoritas ainda cruzam os céus da ilha rumo ao sul.

 

De corpo amarelado, olhos atentos e hábitos arborícolas — que am boa parte do tempo na copa das árvores –, a jararaca-ilhoa é uma presença onipresente e imprevisível. Espalhadas pelo solo entre pedras e vegetação, muitas serpentes também se escondem nas copas das árvores — literalmente sobre a cabeça dos pesquisadores.

Equipe do Instituto Butantan em expedição na Ilha das Cobras. Foto: Marília Ruberti / Butantan / Reprodução

Avançar pela ilha exige um misto de atenção extrema, preparo físico e quase um respeito ritualístico pela natureza. Cada o demanda olhar cuidadoso, movimentos contidos e plena consciência do ambiente, porque qualquer distração pode se transformar em risco.


Uma ilha, uma serpente e o peso da exclusividade

A jararaca-ilhoa é o tipo de espécie que justifica sozinha uma expedição científica. Exclusiva da Ilha das Cobras, ela representa um dos casos mais extremos de isolamento evolutivo do mundo.

Jararaca-ilhoa na Ilha das Cobras. Foto: Marília Ruberti / Butantan / Reprodução

Sem predadores naturais e com uma dieta baseada quase exclusivamente em aves migratórias, a serpente desenvolveu características únicas. Mas, como nem tudo são flores — ou pássaros —, sua sobrevivência é frágil: limitada a uma única ilha e vulnerável a mudanças climáticas, perturbações humanas e alterações no ciclo migratório de suas presas.

 

Seria fácil romantizar uma expedição científica — até o momento em que se pisa em um terreno como o da Ilha das Cobras. Ao contrário da imagem de cientistas em laboratórios climatizados, o trabalho de campo exige preparo físico, emocional e uma boa dose de coragem.

Pesquisadores tiveram trajeto a bordo de lancha para ida e volta da Ilha das Cobras. Foto: Marília Ruberti / Butantan / Reprodução

De volta à Marina Maitá, os pesquisadores desembarcaram com mochilas cheias de dados valiosos — e mentes marcadas pela intensidade de um lugar onde o tempo parece ter congelado. Entre rochas escaldantes e vegetação cerrada, a Ilha das Cobras permanece como um enigma pulsante, tão ameaçador quanto fascinante.

 

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