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Estudo revela “lado B” dos testes nucleares dos EUA nas Ilhas Marshall

Relatório inédito revela impactos em populações ao redor do mundo e cobra por justiça nuclear

Por: Nicole Leslie -
11/06/2025
Imagem aérea de atol das Ilhas Marshall. Foto: Keith Polya / Wikimedia Commons / Reprodução

Um novo estudo encomendado pelo Greenpeace Alemanha lança luz sobre os impactos silenciosos, persistentes e globais dos testes nucleares realizados pelos Estados Unidos (EUA) nas Ilhas Marshall, no Oceano Pacífico, entre 1946 e 1958.

Divulgado em 27 de maio de 2025, o relatório do Instituto de Pesquisa Energética e Ambiental (IEER) revela que todos os 24 atóis — ilhas em formato de anel — do arquipélago sofreram contaminação radioativa; e não apenas os mais próximos aos epicentros dos testes.

 

O estudo aponta que apenas três atóis habitados aram por exames médicos específicos para detecção de câncer, embora dados oficiais mostrem que todo o país foi afetado por precipitação radioativa ao longo dos anos.

Explosão “Baker”, parte da Operação Crossroads, teste de arma nuclear feito pelos militares dos EUA no Atol, em 25 de julho de 1946. Foto: Departamento de Defesa dos Estados Unidos / Wikimedia Commons / Reprodução

A bomba Castle Bravo, maior teste nuclear já realizado pelos EUA, deixou marcas profundas. Embora a capital Majuro tenha sido classificada como área de “exposição muito baixa”, registros apontam níveis de radiação até 300 vezes superiores à radiação de fundo natural.

 

O levantamento também identificou pontos críticos de radiação em locais distantes, como Sri Lanka e Cidade do México, indicando que a contaminação extrapolou fronteiras e se espalhou globalmente, afetando populações muito além do arquipélago.

 

A força explosiva total liberada nas Ilhas Marshall foi de 108 megatons — o equivalente a uma bomba de Hiroshima sendo detonada todos os dias por 20 anos. Estima-se que as explosões tenham causado até 100 mil mortes por câncer em excesso ao redor do mundo.


Mesmo diante de alertas internos, desde 1948, sobre a inadequação climática da região para testes atômicos, os Estados Unidos seguiram com o programa nuclear, ignorando riscos já identificados à saúde humana e ao meio ambiente local.

 

O relatório também denuncia falhas estruturais graves no Runit Dome, repositório de resíduos nucleares construído pelos EUA. Rachaduras na estrutura e a elevação do nível do mar ameaçam liberar material radioativo diretamente no oceano.

 

Para o Greenpeace, os testes refletem uma “política imperial desumana” que ignorou vidas humanas e culturas do Pacífico, como as dos povos de Rongelap e Bikini — deslocados e impedidos de retornar às suas terras e tradições.

Navio Rainbow Warrior, do Greenpeace. Foto: openDemocracy from London / Wikimedia Commons / Reprodução

Em março e abril, a organização completou uma missão a bordo do navio Rainbow Warrior, levando especialistas em radiação e outros cientistas para estudos nos atóis. O objetivo foi apoiar o governo das Ilhas Marshall na luta contínua por justiça nuclear e compensação — uma batalha que já dura mais de 70 anos.

 

Por fim, os autores do estudo reiteram a necessidade de que os EUA reconheçam a extensão total dos danos, ofereçam reparações proporcionais e assumam sua responsabilidade histórica. Segundo o relatório, os efeitos dos testes nucleares seguem vivos — e perigosos — até hoje.

 

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