Vapor Benjamim Guimarães tem parte submersa durante operação de retirada do Rio São Francisco


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Parte do vapor Benjamim Guimarães ficou submersa durante uma operação de retirada em Pirapora (MG). A embarcação estava sendo içada do Rio São Francisco para ar por um processo de restauração. Segundo a prefeitura, a empresa responsável pela restauração, Indústria Naval Catarinense, disse que o processo de retirada do vapor é um dos mais complexos.
No sábado, foram utilizadas boias tipo rolete para iniciar o trabalho. Em um certo momento, houve uma inclinação muito íngreme da proa que provocou o afundamento da popa do barco. “Por causa disso, o convés foi tomado pela água, resultando em um peso ainda maior e a paralisação do processo. Outra dificuldade é o terreno arenoso nas margens do rio, o que impede o tracionamento das pesadas máquinas utilizadas”, disse a prefeitura em nota.
De acordo com o diretor da empresa, Josuan Morais, o nível do rio está baixo e, com isso, a rampa de o ficou mais íngreme. Ainda segundo o diretor, não houve dano material no vapor Benjamim e toda essa parte afetada já estava inclusa no programa de recuperação.

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De acordo com o Iepha, o barco foi construído em 1913, pelo estaleiro James Rees & Sons, nos Estados Unidos. Após navegar pelo Rio Amazonas, foi transferido para o São Francisco a partir de 1920. O Benjamim Guimarães foi tombado em 1985. Por anos, a embarcação foi utilizada para transportar ageiros e mercadorias de Pirapora a Juazeiro (BA), sendo o único em funcionamento. Em muitos eios, havia a participação da orquestra de Pirapora.
O vapor Benjamim tem capacidade para transportar até 140 pessoas, somando ageiros e tripulantes, e tem permissão para navegar em rio, lago e correnteza que não tenham ondas ou ventos fortes.
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