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Casal troca apartamento para viver em veleiro com seis gatos

Embora a rotina de manutenção do catamarã seja dura e exigente, Aline e José garantem que vale a pena

Por: Redação -
29/02/2024

Para o casal alagoano Aline Alves Fernandes e José Maria Pinto de Barros, o mar sempre foi o quintal de casa. Ela, era do windsurfe e ele, ou a adolescência velejando. Durante a pandemia, tiveram a ideia de morar em um barco. Depois de meses pesquisando, ambos vivenciaram uma temporada no catamarã de um amigo, e o destino os levou à Bahia, onde encontraram o veleiro em que hoje vivem com seus seis gatos.

Em 2020, o casal e seus então 5 gatos se mudou para o catamarã de 36 pés Cat7Vidas. Daí surgiu o nome: Cat é abreviação de catamarã, que também significa gato em inglês e 7 Vidas, porque eram 7 vidas vivendo no barco. Hoje, a tripulação cresceu, e já são 8 vidas a bordo.

eamos no veleiro de uns amigos quando fomos participar de um campeonato de windsurfe numa ilha, na Bahia. Adoramos, e ficamos pensando em investir em um veleiro para ear. Com a pandemia, decidimos investir em um veleiro para morar– conta Aline, que trabalha com TI

“Meu sonho era morar no barco quando me aposentasse. Com o home office, percebemos que poderíamos antecipar o sonho para curtir mais a vida”, completa. Aline garante que não se arrepende nem por um segundo de ter trocado o apartamento pelo barco de 3 quartos, que é equipado com painéis solares que carregam um banco de baterias, garantindo energia para freezer, refrigerador, televisão e internet.

Para José, que se dedica exclusivamente ao barco — consertando, fazendo manutenção, abastecimento e revisão –, a experiência é ótima, mas cansativa. “O dia a dia para o barco estar em ordem, em termos de segurança, é duro. O barco exige manutenção, é dispendioso e é muito trabalho.

A rotina de viver a bordo é dura, tem que ter muita disciplina, mas a recompensa é boa. Os momentos bons fazem tudo valer a pena – conta José

Além do pôr do sol — que eles assistem de camarote — , o casal já velejou várias vezes para a Bahia, visitando ilhas como Itaparica e Madre de Deus, além de Maragogipe, onde aram 10 dias. “Viajamos estando em casa, não precisamos fazer mala. O melhor é que estamos sempre em contato com a natureza e conhecendo lugares novos, levando a casa junto”, comemora Aline.

“O objetivo é ganhar o mundo com o barco, mas precisamos adquirir experiência e, antes, conhecer o litoral brasileiro, que é imenso e lindo”, diz José. Aline completa: “A natureza é que define o que podemos e o que não podemos fazer.”

Para o futuro, eles esperam poder viver exclusivamente do barco quando Aline parar de trabalhar, e estudam a ideia de realizar charter — o fretamento do veleiro para eios turísticos. Enquanto isso, encaram as delícias e os percalços da vida em um veleiro com 6 gatos. O barco fica em uma poita em uma marina na Barra de São Miguel. O casal conta que não podem ficar no píer porque os gatos podem fugir.

Eles já caíram algumas vezes na água, daí ficam traumatizados e se recolhem dentro do barco por um mês, depois voltam ao normal– conta Aline

Apesar dos sustos, ela afirma ainda que os felinos gostam de viver na embarcação, já que por lá “há muitas janelas, eles se divertem, tomam sol e correm pelo teto.” Ainda de acordo com ela, a convivência “é uma paz. Quase todo dia a gente vê o pôr do sol, acompanhado dos gatos. Eles têm muito calor e costumam ficar dentro do barco durante o dia, e saem por volta de 16h30.”

Entre as muitas aprendizagens, Aline destaca o desapego e o valor ao que é necessário: “Quando moramos em barco, vemos que menos é mais, porque nem tem lugar para guardar muita coisa. Começamos a dar mais valor à energia, água, porque não há regalias, mas confesso que sinto falta da praticidade do iFood!”


O marido concorda: “estamos gostando da vida no barco, não pensamos em voltar para terra. Sentimos falta de algumas coisas, mas no geral estamos felizes com o pouco que trouxemos, que é suficiente. É muito minimalista. Pouca roupa, um par de sapatos… constatamos como tínhamos tanta coisa desnecessária. A grande lição que eu levo disso tudo é que não precisa de muito para estar bem, para estar feliz”.

Aline e José também fazem questão de ressaltar a solidariedade que permeia o universo náutico: “as pessoas ensinam e ajudam umas às outras. Se falta alguma peça, alguém se oferece para emprestar a que tem de reserva. Os amigos que vamos encontrando pelo caminho sempre têm uma dica valiosa. É impressionante como todo mundo se ajuda na comunidade náutica”.

 

(Matéria originalmente publicada em dezembro de 2022 e atualizada em fevereiro de 2024).

 

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