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Cientistas acham ilhas naufragadas que teriam inspirado lenda de Atlântida

Descobertos na Espanha, montes submarinos tem praias, falésias e dunas de areia intactas

27/10/2024
Ilhas submersas encontrada pelos pesquisadores. Foto: IGME-CSIC/ Divulgação

Nas Ilhas Canárias, localizadas ao norte na Espanha, pesquisadores descobriram ilhas perdidas que afundaram no oceano há milhões de anos, com algumas delas ainda tendo praias intactas. Coincidentemente — ou não — , as características desses montes submarinos se assemelham à lendária civilização de Atlântida, descrita pelo histórico filósofo Platão.

Uma equipe de investigação coordenada pelo Instituo Geológico e Mineiro de Espanha (IGME-CSIC), foi responsável por descobrir três novos vulcões subaquáticos — com cerca de 31 quilômetros de diâmetro —  agora inativos, com a base 2,3 km abaixo das superfície do oceano.

Ilhas Canárias.

Os pesquisadores encontraram os vulcões em um monte submarino, que foi apelidado de Monte Los Atlantes, em homenagem à lendária civilização de Platão. Assim como na história do filósofo, este achado também já foi uma ilha antes de naufragar, e segue afundando até hoje.

Esta pode ser a origem da lenda de Atlântida– Luis Somoza, professor e pesquisador do IGME, á Live Science por e-mail

Segundo a lenda, Atlântida era uma sociedade muito avançada que existiu há cerca de 9 mil anos antes de Platão. Porém, pela imoralidade dos seus cidadãos, os deuses a castigaram com catástrofes e foi condenada a ficar para sempre submergida no oceano.

Entre a realidade e a ficção

As ilhas que podem ter inspirado a lenda de Atlântida foram encontradas enquanto os cientistas exploravam o leito marinho da costa leste de Lanzarote, a mais oriental das Ilhas Canárias. Com ajuda de um veículo operado remotamente (ROV), foi possível ter registros do monte, que estava entre 100m e 2.500m de profundidade.

Representação da civilização fictícia de Atlântida. Foto: Creative Commons/ Reprodução

De acordo com pesquisas anteriores, Los Atlantes teria sido uma série de ilhas durante o Eoceno (56 milhões a 34 milhões de anos atrás). Já que os vulcões pararam de entrar em erupção, a lava se solidificou e tornou a terra mais densa, fazendo com que elas afundassem no oceano — como em Atlântida.

Porém, algumas características permanecem, como as praias, falésias e dunas de areia — que ainda podem ser identificadas no cume plano do monte submarino, como disse Somoza à Live Science. Ele ainda acrescenta que a areia que agora cobre a rocha vulcânica teria sido depositada quando as ilhas estavam afundando ativamente.

Ilhas submersas encontrada pelos pesquisadores. Foto: IGME-CSIC/ Divulgação

Algumas das praias ficam a apenas 60 metros abaixo da superfície. Os vulcões hoje inativos teriam se tornado ilhas novamente durante a última Era Glacial, quando os níveis do mar eram muito mais baixos do que são hoje. Entretanto, quando ocorreu a elevação ao fim deste período, as “ilhas de Atlântida” afundaram novamente.

Essas ilhas poderiam, então, ser usadas para habitar a vida selvagem– Luis Somoza

O mergulho fez parte do projeto Atlantis do IGME-CSIC, que busca entender melhor a atividade vulcânica e hidrotermal subaquática na região. Agora, a equipe analisará as amostras coletadas do Monte Los Atlantes para datar as rochas vulcânicas.

 

Além disso, os cientistas visam identificar quando as ilhas começaram a afundar, segundo Somoza. Por fim, eles planejam retornar aos vulcões submarinos das Ilhas Canárias numa futura expedição em 2025.

 

Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

 

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