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Depois de transformar as corridas de automóveis da Fórmula E Holdings — categoria de automobilismo organizada pela FIA com carros exclusivamente elétricos —, o CEO Alejandro Agag conta que também tem como objetivo levar a emoção dessas corridas com zero emissões para os rios.
Para isso, ele revelou a criação da E1 Series — World Electric Boat Series. A ideia é oferecer corridas de alta velocidade em barcos alimentados por baterias elétricas. Todavia, ainda não existe um calendário para estipular a estreia do evento, apenas o conceito de criação e a apresentação dos veículos que navegarão dentro dos parâmetros.
Os chamados race birds são barcos individuais, construídos pela SeaBird Technologies, movidos a propulsão elétrica com promessa de atingir velocidades de 60 nós (111 km/h). Sophi Horne, fundadora e CEO da SeaBird diz que estes barcos utilizam a mais avançada tecnologia nos motores e, com comprimento de 4,8 metros e peso de 380 quilos, a forma alongada permite tanto que o barco praticamente flutue quanto que o barco aumente sua eficiência por volta de 85%. A embarcação possui uma bateria de 30 kW com capacidade de carregamento total em 30 minutos. É constituída por somente uma peça, principalmente por ter sido construída em fibra de carbono.
O objetivo é realizar competições entre 12 equipes durante diversos finais de semana. Nessas disputas, os grupos serão divididos entre as fases de teste, qualificação e eventos de eliminação. As provas concedem pontos para determinar o campeão do mundo no final da temporada.
Algumas localizações escolhidas pela organização já foram divulgadas, e cita países como Senegal, Arábia Saudita, Nepal, Brasil e Groenlândia. A intenção é incluir diferentes cenários como desertos, florestas e geleiras, para transmitir uma mensagem ecológica de como as alterações climáticas têm modificado a Terra. A E1 Series tem desenvolvido um conceito ecológico muito forte, confirmando, inclusive, a recente associação à UNICEF. Além disso, outro exemplo da atuação verde da organização é o deslocamento da comissão pelo mundo em um antigo navio da Royal Mail, como um “paddock flutuante”, totalmente restaurado e modificado para reduzir emissões.
Por Naíza Ximenes, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira
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