Embarcações abandonadas em Niterói ameaçam crianças e prejudicam pais
Além de pregos enferrujados, a presença de ratos ameaça o bem-estar dos habitantes da região


Aos poucos, a Praia de Jurujuba, em Niterói (RJ), tem se tornado um cemitério de embarcações. Submersos ou encalhados na faixa de areia, destroços do que já foi um bote e barcos de pequeno porte preocupam moradores há anos, especialmente os que têm filhos.
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De acordo com informações publicadas pelo O Globo, em meados de 2024, uma menina de 8 anos pisou em um prego que estava nos destroços e teve que ficar de licença médica durante seis dias, além de ter corrido o risco de contrair tétano.
Ao jornal, a mãe contou que precisou faltar ao trabalho para cuidar da pequena e acabou recebendo um desconto salarial de aproximadamente R$ 800.
“Jurujuba não é considerado um bairro nobre como São Francisco ou Icaraí. Jamais, em tempo algum, seria permitido depositarem essas embarcações nesses bairros. Porém, aqui é um jogo de empurra entre prefeitura e União”, disse ela, que preferiu não se identificar.
Segundo a moradora, as embarcações já estavam lá quando ela se mudou para o local, há quase 9 anos. Nesse e em outros pontos da orla, é comum encontrar crianças brincando com pedaços de madeira e em cascos emborcados que, vale ressaltar, muitas vezes servem como abrigo de ratos.
Se necessário, poder público de Niterói deve cuidar do caso
Também para a publicação, Manoel Luiz Fernandez, responsável pelo Jurujuba Iate Clube, demonstrou interesse para que a situação seja resolvida. Segundo ele, o perigo está também debaixo d’água, onde há destroços de pelo menos três embarcações. “Trazem muito risco às pessoas que vão nadar ali. Deveriam não só remover as que estão na areia, mas as que estão afundadas”, alertou.
Nunca foi agradável ter aquele pedaço de embarcação ali. Tentamos de todas as formas retirá-lo, mas parece que precisa vir do poder público– declarou
Já o secretário de istração Regional de Jurujuba, Augusto Torres, afirmou que encaminhou um ofício solicitando a retirada de uma das embarcações pelo proprietário. Caso não haja resposta, órgãos que possam fazer a remoção serão acionados.
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