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Pesquisadores são surpreendidos por erupção vulcânica embaixo d’água; entenda o fenômeno

Registro foi feito na área hidrotermal de Tica, a 2.500 m de profundidade, próximo da Costa Rica

Por: Nicole Leslie -
28/05/2025
Área hidrotermal de Tica antes da erupção. Foto: Universidade de Delaware / Reprodução

Pesquisadores da Universidade de Delaware foram surpreendidos por uma erupção vulcânica no fundo do mar. A equipe realizava uma expedição na área hidrotermal de Tica — localizada a cerca de 2.500 metros de profundidade e a centenas de quilômetros a oeste da Costa Rica — quando notou que, de um dia para o outro, a região havia sido tomada por lava.

O grupo investigava como as fontes hidrotermais influenciam o movimento do carbono orgânico dissolvido nas profundezas oceânicas. Para isso, os cientistas embarcavam em grupos de três pessoas no Alvin — submersível operado pela Woods Hole Oceanographic Institution (WHOI), de propriedade da Marinha dos EUA — para coletar amostras e imagens do leito marinho.

 

No último dia 28 de abril, os pesquisadores mergulharam na fonte hidrotermal de Tica e registraram um ecossistema que há anos se mantinha estável: vibrante, colorido e povoado por mexilhões, caranguejos, vermes tubulares, peixes e outros animais que vivem em torno das fontes hidrotermais.

Área hidrotermal de Tica após erupção. Foto: Universidade de Delaware / Reprodução

Essas fontes expeliam fluidos extremamente quentes — acima de 430 °C — ricos em compostos químicos e sulfeto de hidrogênio. Embora a atividade hidrotermal fosse conhecida, as erupções de lava na região aconteciam com intervalos de até 20 anos.

 

Para surpresa da equipe, apenas um dia depois de visitarem o local, em 29 de abril, o cenário havia mudado completamente. Assista ao antes e depois da erupção no fundo do mar:

 

 

Tica quase desapareceu completamente– afirmou Andrew Wozniak, professor e líder da pesquisa

O ecossistema colorido foi coberto por lava, já endurecida pelas águas frias do fundo oceânico. A mudança abrupta abriu caminho para novas pesquisas sobre vulcanismo submarino, agora com a oportunidade inédita de estudar uma erupção em tempo real.

Isso nos dará uma noção melhor de quais são os precursores de uma erupção– explicou o geólogo marinho Dan Fornari

Embora a erupção no fundo do mar tenha surpreendido, ela não foi totalmente inesperada. Os cientistas já monitoravam sinais de atividade há mais de sete anos e haviam planejado a expedição justamente com a expectativa de registrar alguma novidade sobre o evento vulcânico.


A bordo do Alvin, uma equipe coletou dados e amostras frescas antes de encerrar a missão — aproveitando a oportunidade única, mas também respeitando o limite de segurança, já que a região estava com temperaturas mais elevadas do que o habitual.

 

O piloto de Alvin, Kaitlyn Beardshear, revelou na publicação da Universidade, que existem limites de temperatura para garantir a segurança do submarino e da tripulação.

Quando vimos um brilho laranja cintilante em algumas das rachaduras, isso confirmou que a erupção vulcânica ainda estava em andamento– revelou o piloto

Por fim, Beardshear decidiu voltar à superfície antes de atingirem o limite de temperatura. Mas, o tempo que ficaram próximos ao fenômeno foi suficiente para coletar dados importantes para a ciência. A pesquisa também contou com a participação de cientistas da Rensselaer Polytechnic Institute e da Middle East Technical University.

À esq., um pedaço de lava ainda não congelada pela água. Foto: Universidade de Delaware / Reprodução

Ecossistemas que renascem da destruição

Embora os detalhes sobre o comportamento das erupções em Tica ainda sejam limitados, pesquisadores já sabem que esses fenômenos ocorrem em ciclos: a lava cobre tudo, destrói o ecossistema, e, com o tempo, a vida volta a emergir.

Testemunhamos o fim da parte viva e vibrante desta comunidade. Foi destrutivo, mas, ao mesmo tempo, é uma oportunidade de renascimento– Sasha Wagner, professora assistente na pesquisa

Tica já ou por três erupções desde 1991, com intervalos de 15 a 20 anos. Até agora, porém, os efeitos dessas explosões só haviam sido documentados meses ou anos após o ocorrido. Esta é a primeira vez que os cientistas poderão estudar um evento praticamente em tempo real.

 

O que se sabe é que, após a destruição, a vida recomeça com tapetes de bactérias que transformam os compostos químicos das fontes hidrotermais em matéria orgânica. Essa matéria serve de alimento para animais maiores, e, aos poucos, novas colônias se instalam, dando origem a um novo ecossistema.

 

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