Seis amigos foram de Mangaratiba a Ilhabela. De jet!


Da ilha de Itacuruçá (perto de Mangaratiba, no Rio de Janeiro) a Ilhabela, no litoral Norte de São Paulo, uma distância de 500 quilômetros, ou 270 milhas náuticos. De jet! Esse foi o desafio a que se lançaram seis amigos, que largaram em dias diferentes, mas voltaram juntos, pelo mesmo trajeto.
A ideia pode parecer meio maluca e arriscada. Mas nada aconteceu, a não ser um enorme prazer, como contam José Carlos Brito, Guilherme Leite, Flávio Sobral e Eduardo Barbosa, que zarparam no dia 9 de novembro, enquanto Flávio Serpa e Cristiano Guimarães saíram no dia 10.
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Não se trata de aventura, como pode parecer à primeira vista. Antes de iniciar a travessia, os amigos planejaram cada o da jornada, durante doze meses, tomando todos os cuidados que o mar exige e aconselha. O maior desafio seria lutar contra o cansaço físico, a possível falta de visibilidade em alguns trechos e os humores do tempo.


“Foram várias reuniões de planejamento. Além disso, fizemos alguns treinamentos utilizando o material da expedição, incluindo uma volta completa à Ilha Grande, para nos testar em mar aberto”, explica Flávio Sobral.
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A primeira perna da expedição foi entre Itacuruçá e a Ilha Grande, onde fizeram o primeiro abastecimento. Depois, seguiram para Ponta da Joatinga, em Ubatuba, onde reabasteceram mais uma vez, e dali seguiram para Ilhabela.
“Chegar lá, sentar no restaurante e tomar uma cerveja gelada, vendo o pôr do sol, trouxe uma sensação de dever cumprido maravilhosa”, diz Flávio, revelando o estado de espírito do grupo.
Apesar de alguns contratempos, que foram aliviados pelo prazer de contemplar a bela paisagem da região, os amigos conseguiram realizar a expedição e chegar em casa três dias depois, sem tantos problemas, mas com uma bela história para contar.
Por Gustavo Baldassare sob supervisão da jornalista Maristella Pereira
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