eio da Flotilha Guanabara reuniu 34 veleiros na baía da Ilha Grande


Algo de novo na vela de cruzeiro carioca. Fundada há dez anos, a Flotilha Guanabara — espécie de caravana náutica formada por barcos de cruzeiro do Clube Guanabara — tem como missão encorajar velejadores de primeira viagem a encarar uma jornada mais longa ao lado de pessoas experientes, como forma de ajuda mútua e cooperação. Nesse rito de agem, velejadores pouco experientes fazem seu batismo em cruzeiros de médio percurso, pelos mares do Rio de Janeiro. “O projeto já é um sucesso, ultraando os mares fluminenses, pois conta com sócios baianos, paulistas, catarinenses, gaúchos e de muitos outros estados”, conta o comodoro Fábio Pezzotti, líder do grupo, ao lado do contra-comodoro do Clube Guanabara, Lucca Feijó.
“O programa, além dos cruzeiros de um dia, inclui palestras mensais sobre temas náuticos, eios e várias atividades ligadas ao mundo dos oceanos, disseminando os mais sólidos valores náuticos de convivência social”, explica Luiz Cesar Saraiva Feijó, um dos integrantes do grupo. “Isso, com certeza, é o segredo do seu sucesso”, acrescenta.
O mais recente eio da turma — o 2º Cruzeiro Bernardino Ramalho, uma homenagem a um grande incentivador da vela, falecido no ano ado — aconteceu entre os dias 12 e 27 de julho, na baía da Ilha Grande, e reuniu 34 veleiros, desde os pequenos de 16 pés até uma escuna à vela de 80 pés. Todos associados de clubes da Baía da Guanabara, como o Iate Clube do Rio de Janeiro, o Clube de Regatas Guanabara, o Clube Naval Charitas, de Niterói, além de marinas e clubes náuticos de Angra dos Reis e Paraty.]
Além de um eio em grupo, a Flotilha Guanabara é um ótimo pretexto para dar risadas e colocar a conversa em dia. Para isso, no dia 13 de julho, depois de uma velejada de 12 horas, os velejadores participaram de um animadíssimo churrasco na sub-sede do Iate Clube do Rio de Janeiro, em Angra dos Reis. No dia seguinte, já na Ilha Pelada Pequena, em Paraty, rolou uma aula de yoga, em que os marujos relaxaram e alongaram os músculos. Em seguida, apenas cruzeirando, coisa que dificilmente fariam se não tivessem companhia, os velejadores aram pelo o Saco do Mamanguá, pela Ilha da Cotia, pela praia da Piraquara de Dentro, pela enseada do Sítio Forte, na Ilha Grande, e pela praia da Tapera. De lá, a turma do Rio de Janeiro foi para o Abraão e de lá para a capital fluminense. Na volta para casa, aquela sensação de que velejar é bom, mas em flotilha é melhor ainda.
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