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Conheça o gigante túnel japonês que liga duas ilhas por baixo do mar

História do Seikan Tunnel envolve bilhões de reais, risco de terremoto e transporte até os dias atuais

30/12/2024
Entrada do Seikan Tunnel. Foto: Creative Commons/ Reprodução

Quem costuma se deslocar com frequência de uma cidade a outra sabe que uma das melhores alternativas é abusar, quando possível, do bom e velho trem. Mas do outro lado da Terra, a viagem pela linha férrea conta com um tempero a mais: quase metade dela é feita por baixo do mar, como é o caso do túnel japonês Seikan Tunnel.

Inaugurado em 1988 após mais de 40 anos de pesquisa, planejamento e construção, o túnel une as ilhas de Honshu e Hokkaido e conta com uma infraestrutura gigante de 53,85 quilômetros, sendo 23,3 quilômetros subaquáticos, a cem metros abaixo do mar.

Túnel é bastante usado para cargas e ageiros. Foto: Encino/ Wikimedia Commons/ Reprodução

A grandeza da obra japonesa lhe rendeu o posto de segundo túnel ferroviário mais longo do mundo — atrás apenas do Gotthard Base Tunnel, que a pelos Alpes Suíços, mas não vai por baixo do mar. Vale destacar que o túnel japonês Seikan também não ganha em maior extensão subaquática: a vitória pertence ao The Channel Tunnel — que liga a Inglaterra à França — e que possui 37,9 quilômetros submersos.

Projeto de bilhões

É de se imaginar que a construção do Seikan Tunnel não saiu nada em conta. Estima-se que o valor total empregado foi de 689 bilhões de ienes, equivalentes a cerca de R$ 23 bilhões (valor convertido em março de 2024). Há ainda quem diga que o gasto chega a 1,1 trilhão de iene (R$ 37 bi), embora a origem da estimativa não seja clara.

Trem chegando à Estação Tappi-kaitei, dentro do Túnel Seikan. Foto: Creative Commons/ Reprodução

Até hoje, mais de 50 trens de carga e de ageiros utilizam a megaestrutura do túnel japonês por dia, mas não pense que tirá-lo do papel foi moleza. As escavações começaram em 1964 e a Linha Ferroviária Nacional do Japão, que comandou a obra, teve que lidar com diversos perrengues.

Foto: Google Maps/ Reprodução

Um bom exemplo é a instabilidade da rocha e do solo sob o Estreito de Tsugaru, o que impediu o uso de maquinário para a perfuração do túnel e fez com que os trabalhadores tivessem que explodir 54 quilômetros em uma grande zona suscetível a terremotos.

Além disso, dos mais de três mil funcionários empregados no projeto, foram registradas ao menos 34 mortes no período da obra.

Ideia desembarcou no Brasil

Assim como o The Channel Tunnel, que permite que viajantes se desloquem rapidamente da Inglaterra em direção à França — e vice e versa — , o Seikan Tunnel garante o percurso de Tóquio a Hakodate, uma das principais cidades de Hokkaido, em apenas quatro horas.

Projeção da distância do túnel que ligará Santos e Guarujá. Foto: Secretaria de Logística e Transportes de SP / Divulgação

No Brasil, a ideia de um túnel subaquático tem ganhado espaço e pode representar a primeira construção do tipo na América Latina. Caso tome forma, a proposta ligará as cidades de Santos e Guarujá, no litoral de São Paulo, e reduzirá a costumeira viagem de 50 minutos de carro para breves um minuto e meio de trem.

 

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