Conheça Luana Tironi, a jovem que comanda como poucas a operação de uma marina em Piçarras


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Definitivamente, não existe mais essa história de profissão de homem e profissão de mulher. Que o diga Luana Albino Tironi, de 24 anos. Há quase três anos, a jovem catarinense fez a opção na hora de escolher o emprego: ser operadora de trator, na Marina Rockfeller, pertencente a seu pai, Paulo José Albino, em Piçarras, Santa Catarina. E, olha, ela manda muito bem.

“Sou filha do proprietário da marina, então partiu de mim mesma a iniciativa de começar a manobrar essa máquina, da vontade de aprender a fazer as coisas”, conta Luana, fiel ao princípio de que toda pessoa na empresa tem de saber todas as tarefas envolvidas no negócio, inclusive pegar no pesado em uma atividade reservada quase que exclusivamente aos homens, em qualquer lugar do mundo.
Sua tarefa consiste em colocar na água ou, ao contrário, transportar do mar para uma vaga seca, num galpão, lanchas de até 30 pés. Tarefa, por sinal, nada fácil e de grande responsabilidade, pois implica ar com o trator e com os barcos por espaços apertados, o que exige do operador muita habilidade, calma e bastante atenção, é claro. Um errinho pode causar prejuízos de milhares de reais, em se tratando de uma carga tão preciosa.

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Mesmo habilitada, ela diz que aprendeu mesmo os segredos da profissão na prática. E não precisou de muito tempo para se fazer uma operadora respeitada. Todo mundo elogia o jeito suave e a delicadeza com que toca aquela máquina pesada. “Parece até que está brincando de carrinho”, define Cleide Lana, empresária do mercado náutico e que está acostumada a vê-la no comando do trator.
Mas, será que houve preconceito por parte dos colegas de profissão, por ser mulher e operar máquinas pesadas? “Pelo contrário, eles incentivam muito e ajudam muito nas manobras”, garante Luana. “Para quem tem vontade e determinação, não há dificuldades. Lugar de mulher é onde ela quiser e tiver competência para estar. Inclusive numa profissão tão improvável”, completa.
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