Mais de 50 embarcações abandonadas serão retiradas da Baía de Guanabara
Governo do RJ pretende remover todas as embarcações à deriva no local até novembro de 2024


A fim de retirar todas as 51 embarcações que atualmente estão abandonadas na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, um força-tarefa foi formada entre a Secretaria Estadual de Energia e Economia do Mar, a PortosRio e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
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O trabalho, que surgiu após um levantamento que identificou resquícios de partes de barcos à deriva no mar depois de um navio abandonado bater na Ponte Rio-Niterói, teve início na última quarta-feira (17). A previsão de conclusão da retirada das 50 embarcações é de 18 meses — ou seja, em novembro de 2024.


A presença de embarcações abandonadas na Baía de Guanabara pode, segundo autoridades estaduais, afetar a navegabilidade da região e aumentar ainda mais a poluição no local, além de causar possíveis acidentes.
A maioria dessas embarcações está abandonada há décadas e não podemos mais esperar – Álvaro Savio, diretor-presidente da PortosRio
“É hora de agir e resolver definitivamente essa questão, em benefício de todos os usuários da Baía de Guanabara, com o intuito de minimizar os riscos à navegação e ao meio ambiente”, completou Álvaro.
Em novembro de 2022, o navio graneleiro São Luiz, que estava ancorado na Baía de Guanabara desde 2016, bateu na Ponte Rio-Niterói ao ser levado pelo vento e gerou transtornos para a população, uma vez que a via ficou fechada por mais de três horas.


Segundo a PortosRio, que lidera a operação de retirada das embarcações, o processo começará pelas embarcações menores e, posteriormente, envolverá a retirada dos navios, o que requer operações mais complexas. Um relatório deverá ser finalizado ainda neste semestre com o cronograma e forma de tirada de cada uma das embarcações, informou o governo estadual do Rio de Janeiro.
Os materiais recolhidos serão catalogados e arão por uma triagem. “O que for possível aproveitar será destinado à reciclagem. Já o descarte será feito em uma área apropriada, de acordo com as normas ambientais”, explicou Álvaro Savio.
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