Grande Barreira de Corais, na Austrália, recebe quadra de tênis flutuante feita com plástico reciclado


Tendo em vista o Australian Open, tradicional campeonato de tênis, a Adidas e a ONG Parley for the Oceans montaram uma quadra flutuante feita de plástico reciclado no meio da Grande Barreira de Corais, na Austrália.
A instalação busca aumentar a conscientização sobre o despejo de plástico nos oceanos. Feita inteiramente de materiais plásticos reciclados, a quadra flutua sobre a superfície de uma barcaça que viaja regularmente pelo recife concluindo projetos de construção marinha ambiental.
Após uma partida entre algumas estrelas do tênis australiano, a quadra sustentável foi doada a uma escola local de Townsville.
O espaço também sediou o lançamento de uma linha de vestuário de alta performance feita, em parte, com plástico coletado pela ONG. A Adidas afirmou que a coleção de tênis 2022 apresenta cores inspiradas nas encontradas na grande barreira de corais.
“Nós coletamos plástico de comunidades costeiras antes que ele acabe nos oceanos e o transformamos em fios têxteis”, diz Shannon Morgan, diretora sênior da seção do Pacífico da Adidas.
“Você verá nossos atletas em campo no Australian Open com as roupas feitas desse material. Estamos usando um evento esportivo, o maior do nosso continente, para mostrar a beleza do recife de coral”, completa.
A Adidas também declarou que está comprometida a colaborar para o fim do desperdício de plástico e eliminar o poliéster virgem de seus produtos até 2025.
Por Gabriel Caldini, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira.
Náutica Responde
Faça uma pergunta para a Náutica
Relacionadas
Neste ano, competição acontece nos dias 7 e 8 de junho
Feito sob encomenda, barco foi construído para realizar sonho do proprietário e "ser visto do espaço sideral"
Objeto espacial foi lançado em 1972, em missão fracassada que exploraria o planeta Vênus
Litoral fluminense teve três aparições de tubarão no mês de maio e governo faz recomendações a banhistas
Maior regata da América Latina parte de Recife e vai até Fernando de Noronha