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Oceanos mais ácidos: relatório sobre a saúde da Terra aponta “estado crítico”

Pesquisa do Instituto Potsdam estabeleceu nove tópicos fundamentais para o bem-estar do planeta — seis já foram violados

10/10/2024

Se fosse um paciente, a Terra estaria em estado crítico. É o que aponta o relatório do Instituto Potsdam para Pesquisa de Impacto Climático, que estabeleceu nove critérios diferentes para a saúde do nosso planeta — e, infelizmente, seis deles já estão no vermelho.

De acordo com o estudo, os seis indicativos que foram considerados em estado crítico são: aquecimento global, declínio da biodiversidade, poluição por fertilizantes químicos, degradação do solo, ciclo da água doce e introdução de novos elementos na natureza.

Verificação da saúde planetária 2024. Foto: Instituto Potsdam para Pesquisa de Impacto Climático/ Divulgação

Há um outro critério que — ainda — não está no sinal vermelho, embora pareça apenas questão de tempo para que o sétimo limite planetário seja ultraado. Segundo a pesquisa, os oceanos estão ficando cada vez mais ácidos e impróprios para abrigar vida marinha.

 

Este processo está acontecendo por conta das altas emissões de CO2. Afinal, uma das consequências de bombardear a atmosfera com dióxido de carbono — além de aumentar a temperatura da Terra — é desestabilizar o equilíbrio e comprometer a cadeia alimentar do oceano.

Segundo os pesquisadores, os oceanos estão ficando mais ácidos devido ao aumento constante das emissões causadas pela queima de combustíveis fósseis — como petróleo, carvão e gás. Desde a revolução industrial, cerca de 1/3 do CO2 gerado pelo homem foi absorvido pelos oceanos.

 

Como o dióxido de carbono é um gás ácido, ele afeta os oceanos — que já estão 30% mais ácidos. Se a situação continuar do jeito que está, os modelos de previsão estimam um aumento de 150% na acidez até 2100.

 

Para os cientistas, a piora desse problema é algo inevitável nos próximos anos e é preciso investir em ações para conter esses avanços com urgência. Afinal, mesmo reduzindo rapidamente os níveis de emissões, os sistemas oceânicos devem registrar algum aumento da acidificação, aponta o estudo.

Quais as consequências de um oceano mais ácido?

Especialista em sistemas planetários do Instituto do Clima de Potsdam, Wolfgang Lucht monitora o avanço dos oceanos cada vez mais ácidos. Segundo o cientista, há organismos e micro-organismos que constroem suas conchas ou esqueletos a partir do carbonato — como os corais, por exemplo.

Em um oceano mais ácido, o carbonato se dissolve mais facilmente e, portanto, eles têm muito mais dificuldade para formar seus corpos– Wolfgang Lucht

Além disso, a água cada vez mais ácida causaria um impacto enorme para milhões de animais, visto que danificaria corais, moluscos e o fitoplânctons — alimentos para uma série de espécies marinhas. Uma piora do cenário também poderia interromper o fornecimento de alimentos vindos da pesca.

Os impactos negativos seriam sentidos não somente nas águas. De acordo com a pesquisa, o oceano ficaria limitado de absorver mais dióxido de carbono e, consequentemente, aumentaria ainda mais as temperaturas do planeta.

E se os limites forem quebrados?

Caso os limites de saúde do planeta sejam quebrados, a previsão não é animadora. Uma vez que um limite é violado, o risco de danificar permanentemente as funções de e à vida da Terra aumenta, a ponto de causar mudanças irreversíveis, diz o relatório. Logo, se vários — ou todos — forem ultraados, seria uma catástrofe.

A mensagem é clara: ações locais impactam o planeta, e um planeta sob pressão pode impactar a todos, em todos os lugares– Levke Caesar, um dos autores do Planetary Health Check

De acordo com o relatório, o único tópico entre os nove que realmente não oferece risco de ser violado é o que se refere ao estado da camada de ozônio do planeta. Mesmo tendo sofrido com produtos químicos artificiais, este escudo se recuperou a partir de 1987, quando essas substâncias foram proibidas.

 

Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

 

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