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Sozinho em um inflável, italiano percorre 7 mil milhas entre a Itália e os Estados Unidos

Por: Redação -
14/08/2020

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Depois de três meses sozinho a bordo de um barco inflável, o italiano Sergio Daví, de 55 anos, chegou, enfim, ao seu destino final: Nova Iorque. O navegador fez a travessia em um barco de 11 metros de comprimento (36 pés), equipado com dois motores de popa de 350 hp cada. Partindo de Palermo, na Itália, Sergio realizou a viagem em 20 etapas, percorrendo 11 mil quilômetros do Atlântico, até chegar aos Estados Unidos.

Sergio Davì em seu destino final: Nova Iorque

Tudo começou em 2017, ao fim de outro recorde incrível: a viagem (também a bordo de um inflável) de Palermo a Recife, no Brasil. Acompanhado do amigo Alessio Bellavista, Sergio começou a saga no dia 29 de abril da Marina Arenella, na cidade siciliana, e atracou no Cabanga Iate Clube, na capital pernambucana, no dia 17 de junho do mesmo ano.

Apesar de já ter realizado percursos menores em embarcações parecidas, a ideia de navegar até Nova Iorque surgiu como um desejo de realizar algo inédito.

A preparação das etapas e do roteiro ideal no percurso da Europa para a América do Norte, batizada de Ice Rib Challenge, demorou cerca de dois anos e foi marcado por muitos testes e ajustes técnicos no barco. Sergio partiu de Palermo no dia 21 de junho de 2019 e atracou em Nova Iorque no dia 12 de setembro. Foram cerca de 300 horas de navegação em 84 dias, em um total de quase 7 000 milhas náuticas.

“O maior desafio não foi o mar em si, mas lidar comigo mesmo. Uma viagem assim é uma forma de testar sua resistência em condições de navegação extremas e superar desafios incríveis – tanto físicos quanto mentais”.

Para realizar a viagem, Sergio fez algumas alterações no barco original. Adicionou para-brisa e, para enfrentar o frio, os ventos e as tempestades, equipou o barco com uma espécie de barraca, que funcionou como uma cabine. “Eu também tinha inúmeros outros dispositivos de segurança, como gps, telefone por satélite, sistema AIS, entre outros. Quanto à minha resistência e preparação psicológica, pude contar com um ótimo treinador, Paolo Loner, que me guiou nessa aventura”, explica o capitão.

Quanto à rota, Sergio conta que traçou um itinerário especial através do Atlântico. Evitando as Ilhas Bermudas por segurança e por razões de abastecimento, o trajeto inclui as geleiras da Islândia e Groenlândia, uma forma de testar o rendimento e resistência do barco e dos equipamentos à temperaturas extremas.

O percurso começou na Sicília, seguiu por Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Irlanda, Escócia, Ilhas Faroé, Islândia, Groenlândia, Canadá e, por fim, os Estados Unidos.

sergio-davi-groenlandia

A forma de abastecimento, por sua vez, teve algumas dificuldades. “Eu tinha quatro tanques cheios e por volta de 15 barris extras de combustível a bordo. Durante trechos em mar aberto, para transferir o conteúdo dos barris com segurança para os tanques do barco, reduzi a velocidade ao mínimo possível e, sempre que pude, parei completamente, deixando o barco ao comando do piloto automático. Usando uma bomba especial, transferi a gasolina extra para os tanques fixos”.

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Ao desembarcar em Nova Iorque, na Atlantis Marina Yacht & Club Staten Island, após 84 dias sozinho no mar, o navegador Sergio Davi foi recebido por sco Genuardi, Cônsul Geral da Itália em Nova Iorque.

Além da satisfação com a realização do feito, Sergio Davi também é um grande atuante na luta contra a poluição marítima. Outro propósito da segunda travessia do Atlântico foi a co-participação de uma pesquisa científica com o CNR (Conselho de Pesquisa Nacional) e o IZS Sicily (Instituto Experimental Zoo-Profilático da Sicília) com o intuito de coletar dados sobre as condições das águas navegadas para combater a poluição de micro plásticos.

“No momento, não sou capaz de sugerir o que pode ser feito para resolver o problema. Micro plásticos são quase invisíveis, e vários institutos de pesquisa estão trabalhando para encontrar soluções”.

Por Naíza Ximenes, sob supervisão do jornalista Otto Aquino

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