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Pesquisadores do Pará estudam peixe anfíbio que coloca ovos fora d’água

Estudo avaliou hábito reprodutivo do peixe que realiza saltos de desova no Rio Taiassuí

Por: Nicole Leslie -
10/06/2025
Pesquisadores do Pará estudam peixe anfíbio que coloca ovos fora d'água. Foto: Zikamoi / Licença Creative Commons

Nem todo peixe põe ovos na água. Um exemplo curioso é o tetra splash (Copella arnoldi), que vive como um peixe comum nos rios da Amazônia, mas escolhe a terra firme para se reproduzir. Um estudo da Universidade Federal do Pará (UFPA), publicado no fim do mês de abrilna revista científica Neotropical Ichthyology, revela detalhes sobre o hábito reprodutivo dessa espécie.

A pesquisa destaca que a desova fora d’água é extremamente rara entre os peixes, já que exige que adultos e ovos resistam, temporariamente, ao ambiente seco. Mas a natureza parece ter encontrado um jeito de fazer isso funcionar.

 

No caso do tetra splash, a reprodução acontece em grupo, com os casais realizando saltos sincronizados para depositar cerca de 50 ovas em superfícies cobertas por folhas, levemente acima da linha d’água. Depois da desova, o macho assume o cuidado dos ovos: ele espirra água com a nadadeira a cada minuto, por até três dias, para mantê-los úmidos até a eclosão.

Ilustração divulgada na pesquisa mostra aspectos reprodutivos do peixe: Seleção do local de desova; Acasalamento de machos e fêmeas; Comportamento de desova com salto; Macho cuidando dos ovos. Foto: Neotropical Ichthyology / Reprodução

Um peixe cheio de surpresas

Os pesquisadores analisaram 171 exemplares da espécie no Rio Taiassuí, no Pará, e descobriram dados inéditos. Um deles é que o peixe atinge a maturidade reprodutiva quando alcança 18 milímetros, embora só seja considerado plenamente maduro aos 21 milímetros.

Ilustração divulgada na pesquisa mostra período de desova, fecundidade, diâmetro do ovócito e tipo de desova. Foto: Neotropical Ichthyology / Reprodução

Outro ponto observado é que a desova costuma ocorrer entre dezembro e abril, período mais chuvoso da região Norte. Segundo o estudo, os machos são sensíveis a estímulos ambientais e fisiológicos associados à chuva, funcionando como termômetros naturais que indicam a época ideal para a reprodução.


Esse comportamento, no entanto, também torna a espécie vulnerável. Com as mudanças climáticas alterando o regime de chuvas e secas, a janela para a reprodução pode diminuir — e colocar em risco o futuro do tetra splash.

 

Apesar dos avanços, o estudo ainda não foi concluído. Segundo o pesquisador e coautor Rafael Farias, em entrevista ao jornal O Povo, a equipe da UFPA segue investigando como fatores como a qualidade da água, o ambiente e seus níveis de degradação influenciam o comportamento reprodutivo da espécie.

 

Uma coisa é certa: para o tetra splash, o mar — ou melhor, o rio — está para peixe, mas um pedaço da terra também.

 

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