Sistema aquaviário do Espírito Santo terá barcos com wi-fi, ar-condicionado e rastreamento


A região de Grande Vitória, no Espírito Santo, receberá um novo aquaviário, desta vez com cinco barcos que terão ar-condicionado, wi-fi e sistema de rastreamento. As operações devem começar integralmente em outubro deste ano.
Serão quatro estações, uma em Vila Velha, duas em Vitória e outra em Cariacica. Segundo a Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi), as embarcações sairão a cada 25 minutos, e o trajeto completo terá duração de 1 hora. As linhas partirão de Porto de Santana, ando pelas duas estações de Vitória e terminando no ponto de Prainha.
As embarcações terão capacidade para 80 pessoas sentadas e poderão comportar seis bicicletas. Haverá também espaços seguros para cadeirantes, assim como os que facilitarão o embarque e desembarque de pessoas com deficiência.


Fábio Damasceno, secretário estadual de Mobilidade e Infraestrutura, anunciou que o aquaviário pode entrar em operação antes mesmo da conclusão de todas as estações e embarcações. A decisão veio em decorrência de atrasos nas obras dos terminais da capital devido a um ime entre a prefeitura e o governo estadual.
“Tendo barco e duas estações, no mínimo, a gente já começa a operar o aquaviário. Está pronto para operar com quatro estações e cinco barcos, mas a gente consegue adaptar o sistema conforme as estações forem ficando prontas”, afirmou Damasceno.
A estação de Cariacica é a que apresenta as obras mais adiantadas, e deverá ser inaugurada antes das demais. “Essa é a primeira estação, a mais completa. Ela já está com a cobertura e toda a infraestrutura pronta. A gente deve começar, em breve, a parte do mar, que são os píeres flutuantes, que vão conectar essa estação”, declarou o secretário.
O terminal de Prainha, em Vila Velha, também está adiantado. Na capital, as obras da estação da rodoviária e do píer da Praça do Papa começaram recentemente.


O aquaviário contará com um investimento total de aproximadamente R$ 6 milhões. O sistema já funcionou em Vitória por mais de vinte anos, entre 1976 e 1998, mas acabou desativado.
Por Gabriel Caldini, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira.
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