window._wpemojiSettings = {"baseUrl":"https:\/\/s.w.org\/images\/core\/emoji\/15.0.3\/72x72\/","ext":".png","svgUrl":"https:\/\/s.w.org\/images\/core\/emoji\/15.0.3\/svg\/","svgExt":".svg","source":{"concatemoji":"https:\/\/nautica-br.noticiascatarinenses.com\/wp-includes\/js\/wp-emoji-release.min.js?ver=6.7.1"}}; /*! This file is auto-generated */ !function(i,n){var o,s,e;function c(e){try{var t={Tests:e,timestamp:(new Date).valueOf()};sessionStorage.setItem(o,JSON.stringify(t))}catch(e){}}function p(e,t,n){e.clearRect(0,0,e.canvas.width,e.canvas.height),e.fillText(t,0,0);var t=new Uint32Array(e.getImageData(0,0,e.canvas.width,e.canvas.height).data),r=(e.clearRect(0,0,e.canvas.width,e.canvas.height),e.fillText(n,0,0),new Uint32Array(e.getImageData(0,0,e.canvas.width,e.canvas.height).data));return t.every(function(e,t){return e===r[t]})}function u(e,t,n){switch(t){case"flag":return n(e,"\ud83c\udff3\ufe0f\u200d\u26a7\ufe0f","\ud83c\udff3\ufe0f\u200b\u26a7\ufe0f")?!1:!n(e,"\ud83c\uddfa\ud83c\uddf3","\ud83c\uddfa\u200b\ud83c\uddf3")&&!n(e,"\ud83c\udff4\udb40\udc67\udb40\udc62\udb40\udc65\udb40\udc6e\udb40\udc67\udb40\udc7f","\ud83c\udff4\u200b\udb40\udc67\u200b\udb40\udc62\u200b\udb40\udc65\u200b\udb40\udc6e\u200b\udb40\udc67\u200b\udb40\udc7f");case"emoji":return!n(e,"\ud83d\udc26\u200d\u2b1b","\ud83d\udc26\u200b\u2b1b")}return!1}function f(e,t,n){var r="undefined"!=typeof WorkerGlobalScope&&self instanceof WorkerGlobalScope?new OffscreenCanvas(300,150):i.createElement("canvas"),a=r.getContext("2d",{willReadFrequently:!0}),o=(a.textBaseline="top",a.font="600 32px Arial",{});return e.forEach(function(e){o[e]=t(a,e,n)}),o}function t(e){var t=i.createElement("script");t.src=e,t.defer=!0,i.head.appendChild(t)}"undefined"!=typeof Promise&&(o="wpEmojiSettingss",s=["flag","emoji"],n.s={everything:!0,everythingExceptFlag:!0},e=new Promise(function(e){i.addEventListener("DOMContentLoaded",e,{once:!0})}),new Promise(function(t){var n=function(){try{var e=JSON.parse(sessionStorage.getItem(o));if("object"==typeof e&&"number"==typeof e.timestamp&&(new Date).valueOf()

Baleia que não era avistada há mais de 30 anos foi encontrada três vezes em expedição

Com poucas aparições desde 1988, a baleia-bicuda-de-arnoux foi observada próxima das águas da Antártida

05/09/2024
Foto: Susanne Kühn/ Reprodução

Na natureza, há um animal popularmente chamado de baleia-bicuda-de-arnoux (Beradius arnuxii), que não havia sido avistada nenhuma vez durante as últimas 11 expedições de pesquisa realizadas de 1988 à 2018. Porém, numa única jornada feita em 2022, a rara espécie foi vista três vezes.

O que pode ter parecido sorte, na verdade, envolveu muito estudo dos cientistas da Universidade de Wageningen, na Holanda. Na expedição, o grupo de pesquisadores viu a baleia três vezes durante voos de helicóptero — e documentaram o avistamento em um estudo publicado na revista científica Marine Mammal Science.

Foto: B. Feij/ Reprodução

Com os dados colhidos nessa expedição e em todos os outros avistamentos entre 1980 e 1990, os cientistas perceberam um padrão no comportamento das baleia-bicuda-de-arnoux: a maioria delas foi observada em águas relativamente rasas, próximas à costa e ao gelo da Antártida.

 

Até então, entendia-se que a baleia rara vivia, principalmente, em partes profundas dos oceanos do Hemisfério Sul. Os resultados da última expedição também sugerem uma associação ao gelo marinho, possivelmente relacionada à comida ou proteção.

A pesquisa ainda sugere que as baleias-bicudas-de-arnoux não migram em massa para as águas do norte sem gelo durante o inverno — o que reforça a teoria de que elas procuram a região para maior proteção e alimentos. Porém, ainda faltam mais estudos para confirmar essa ideia.

Um exame de paciência

Como a espécie costuma realizar mergulhos prolongados nas profundezas das águas, avistar essa baleia rara na superfície e fotografá-la foi um verdadeiro teste de paciência e perseverança.

Foto: Peter Reijnders and Wilhelm Hagen/ Reprodução

Nesse estudo, cada imagem ou por uma pesquisa detalhada sobre a espécie. Além disso, os vídeos e slides produzidos em 1980 e 1990 foram inseridos nos bancos de dados internacionais voltados para o estudo do animal. No geral, foram documentados 108 avistamentos e 1.125 baleias.

 

A equipe da Universidade de Wageningen fez diversas expedições à Antártida para aprofundar o conhecimento sobre a cadeia alimentar dessa região. Os avistamentos ocorriam em dois postos de observação de madeira no topo do navio alemão Polarstern — que já havia sido utilizado em missões no Ártico.

Foto: A. Meijboom/ Reprodução

Além disso, aves e mamíferos marinhos avistados durante a expedição foram registrados, para estimar quantos animais haviam na região. Quando o navio estava parado, as contagens adicionais eram realizadas com o uso de helicóptero — o que proporcionou o avistamento das baleias-bicudas-de-arnoux.

 

Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

 

Náutica Responde

Faça uma pergunta para a Náutica

    Relacionadas

    Fazenda subaquática: plantação no fundo do mar é aposta de empresa italiana

    Ecossistema autossustentável "Nemo’s Garden" é tido como o primeiro do tipo no mundo. Conheça

    Estudo revela “lado B” dos testes nucleares dos EUA nas Ilhas Marshall

    Relatório inédito revela impactos em populações ao redor do mundo e cobra por justiça nuclear

    Lobo-marinho é flagrado a 50 km da costa em parque nacional no Chile; assista!

    Visita inesperada chamou atenção das autoridades chilenas e de internautas nas redes sociais

    Como é participar de uma expedição científica na Ilha das Cobras? Veja os bastidores

    Equipe do Butantan revela os desafios e descobertas de estudar na segunda ilha com mais cobras do mundo

    Ventura estará no Boat Show de Itajaí com a recém-lançada V550 Fly

    Estaleiro também promete outras 4 lanchas e opções terrestres. Evento acontece de 3 a 6 de julho