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Americano visita ilha radioativa onde humanos só podem ficar por 3 horas; veja

Atol de Bikini, no Oceano Pacífico, foi usado para testes nucleares por 12 anos. Vídeo mostra como local está atualmente

08/01/2025
Explosão "Baker", parte da Operação Crossroads, teste de arma nuclear feito pelos militares dos EUA no Atol, em 25 de julho de 1946. Foto: Departamento de Defesa dos Estados Unidos / Wikimedia Commons / Reprodução

Visto de fora, o Atol de Bikini é como um daqueles lugares paradisíacos, de águas cristalinas, extremamente convidativo para as férias de verão. Já, de dentro, o cenário é outro: o local é um dos mais radioativos do planeta. Tanto é que, por lá, um humano não deve ar mais do que três horas.

Para entender essa discrepância é necessário voltar ao ado, quase 80 anos atrás. Era ainda 1946 quando o Atol de Bikini, membro das Ilhas Marshall, no Oceano Pacífico, foi escolhido pelos Estados Unidos para ser o palco de seus testes nucleares durante a Guerra Fria.

Foto: UNESCO / Ron Van Oers / Wikimedia Commons / Reprodução

Convidadas a se retirar, as 167 pessoas que ali residiam viram seu antigo lar receber um total de 23 explosões devastadoras até 1958. Entre eles, o maior teste nuclear já conduzido pelos EUA, em 1954. Na ocasião, a arma termonuclear Castle Bravo produziu 15 megatons de TNT. Em outras palavras, foram 15 milhões de toneladas do explosivo.

Foto: UNESCO / Ron Van Oers / Wikimedia Commons / Reprodução

De forma geral, estima-se que o Atol de Bikini e um outro, vizinho, receberam o equivalente a 210 megatons de TNT no período — mais de 7 mil vezes a força usada em Hiroshima, em agosto de 1945, segundo o G1.

 

No fim da década de 1960, após a finalização dos testes, os EUA reintegraram os antigos habitantes ao Atol. Mas durou apenas cerca de três anos, após aparecerem sinais de que o local não era mais seguro para a vida humana.

Foto: UNESCO / Ron Van Oers / Wikimedia Commons / Reprodução

Um aumento no número de abortos espontâneos, anormalidades genéticas e natimortos foram associados por cientistas à radioatividade presente na ilha. Processado pelos habitantes do local, o governo estadunidense precisou pagar uma indenização de US$ 75 milhões, enquanto outros US$ 90 milhões foram destinados à limpeza da radiação na área.


Atol de Bikini nos dias atuais

A visita de humanos ao Atol, apesar de perigosa, pode acontecer — desde que respeitado o prazo máximo de três horas de permanência na ilha. O influenciador norte-americano conhecido como The Vagabond Artist no Tiktok foi um dos que enfrentou esse desafio e documentou sua jornada, claro, com vídeos na rede social.

Foto: UNESCO / Ron Van Oers / Wikimedia Commons / Reprodução

A ilha parece comum, embora não seja seguro beber ou comer nada por lá. As casas dos antigos habitantes seguem de pé e, de acordo com o vídeo, estão conforme os moradores as deixaram ao saber que teriam que deixar o Atol. Assim, mobílias, as e objetos seguem espalhados nos imóveis, como se ainda fossem usados diariamente.

Foto: UNESCO / Ron Van Oers / Wikimedia Commons / Reprodução

Também chama atenção o abrigo nuclear construído no local para uso dos cientistas durante o teste da bomba Castle Bravo. Confira o vídeo principal do americano, que já ultraou 2 milhões de visualizações:

 


Logo nas primeiras explosões nucleares, quase todas as formas de vida que habitavam o Atol de Bikini foram aniquiladas. Por volta de 1970, algumas delas começaram a prosperar novamente, com vegetações e animais marinhos voltando ao local.

 

Já a vida humana não teve essa chance, uma vez que a poluição no local por isótopos radioativos — especialmente o Césio-137, o mesmo do acidente de Goiânia, em 1987 — permanece em níveis perigosos até hoje.

Foto: UNESCO / Ron Van Oers / Wikimedia Commons / Reprodução

Estima-se que esse isótopo leve 30 anos para ter sua massa reduzida à metade. Depois, são mais 30 anos para chegar a ¼, e assim por diante.

 

O cenário pouco atraente aos humanos, por outro lado, faz a fauna e flora locais prosperarem mais do que nunca. Suas águas agora abrigam uma espécie de “santuário acidental”, já que por lá a pesca não é permitida há quase sete décadas.

 

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