Cansado do aluguel, casal inglês comprou uma pénichette e a reformou por completo


Em 2018, Tash Littleford, 31, e seu noivo, Lee Stone, 38, eavam pelo canal Stanford, no sul da Inglaterra, quando cogitaram, em tom de brincadeira, morar em um barco de canal. Mal sabiam eles que, meses mais tarde, comprariam uma pénichette e a reformariam por completo.
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“Estávamos economizando para comprar uma casa. Lee e eu gostamos de viver ao ar livre e queríamos viver na periferia rural de Solihull (nos arredores de Birmigham) — mas a propriedade em Solihull é cara”, disse Tash ao jornal inglês Daily Mail.
Além disso, os preços de aluguéis subiram na Inglaterra, segundo casal. Sendo assim, unindo o útil ao agradável, eles investiram 25 mil libras (cerca de 195 mil reais) em uma pénichette de 56 pés. Posteriormente, investiram mais 3 mil libras na reforma. Mesmo com esses gastos, o casal confirmou que gasta a metade do que gastaria caso alugassem um flat de 40 metros quadrados.


“Este barco em particular se destacou para nós porque é um estilo cruzador. Significa que tem mais espaço ao ar livre, estava dentro do orçamento e o interior era bastante básico para a reforma”, contou Tash.
Depois disso, o casal ou quatro dias conduzindo seu barco pelos rios Severn e Avon até a Marina Lapworth, onde agora está baseado, e começou a reforma imediatamente. “Trabalhamos no barco por cinco meses durante o outono e o inverno”.
Agora, a casa deles, concluída em março de 2019, possui uma sala bem aconchegante e com lareira para os dias mais frios. Fora isso, o casal pode viajar por toda Inglaterra pelos seus canais, visto que a boca (largura) máxima dessa pénichette é de 2 metros. Um pouco estreito, mas confortável.


Antes da pandemia, eles aproveitaram e visitaram diversas cidades do Reino Unido. “Acho que paramos em todos os pubs pelos quais amos”, disse Lee. No entanto, com o distanciamento social e a série de lockdowns na Inglaterra, eles aram muito tempo no barco. “Felizmente, tínhamos Wifi. Pudemos seguir trabalhando tranquilos”, comemorou Tash.
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“Não temos permissão para viajar no momento, devido ao bloqueio, mas nossa primeira viagem assim que pudermos será um dia fora com a família e depois uma visita a um pub local”, finaliza.
Por Gustavo Baldassare sob supervisão da jornalista Maristella Pereira
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